Com o pensamento nos contos




Estava estudando sobre a origem dos contos, acho que somente para confirmar o que já sabia! Escrevi a respeito em outros canais, inclusive nesse, que a origem dos contos está na transmissão oral das histórias. Antes mesmo da invenção e utilização da escrita. Novidade nenhuma... Somente consegui introjetar o que estava pensando mesmo, quando um pensamento me invadiu; o de que todos os dias, sento-me à mesa do café da manhã, almoço, levo meu cachorro para passear, e em todos esses momentos estou escrevendo hitórias.
Daquelas silenciosas, que às vezes ficam comigo e nem ao menos me dedico para que ela deixe de ser um pensamento e passe a gravitar no campo do imaginário com um interlocutor... Outras transmito, rapidamente a um eventual ouvinte e elas desmancham-se como as ondas sonoras que carregam a minha voz.
Então confirmo a impressão que insisto em carregar: sou uma história ambulante, juntando fragmentos de outras histórias e transformando tudo isso em outras e outras narrativas. É somente mais um ciclo, como o do feijão ou do ar... 
Hoje, de manhã bem cedo, alguém bateu forte a porta de seu apartamento. Não ousou pegar o elevador, já que não consegui ouvir os estalos da máquima que o impulsiona... Será  que foi o vento? Ou os soluços que chegavam até minha janela, eram de uma mulher? Não, não! Era a televisão do outro lado do prédio que dormiu ligada...


Comentários

  1. Em quatro ou cinco linhas, você conta uma história! Eu acho isso o máximo!

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