Lançamentos de peso: O. Henry e Guimarães Rosa

O. Henry é, de longe, o meu autor de contos favorito. A identificação é absoluta! E é com entusiasmo que divulgo o lançamento de "A última Folha e Outros Contos" pela editora Hedra.

O lançamento será neste sábado, dia 27 de agosto, às 15h30, na Livraria Martins Fontes da Paulista (Av. Paulista, 509, Bela Vista – São Paulo/SP). O tradutor Marcio Silva estará por lá.

"A Última Folha e Outos Contos" reúne dez contos retirados de diversos livros de O. Henry. "A última folha", "Mammon e o Cupido", "O sótão" e "O cliente da cidade dos cactos" são histórias em que a realidade se desdobra magicamente para satisfazer, generosa, os desejos humanos; "Perdido no desfile de modas", "Vinte anos depois", "Reabilitação e regeneração" e "Uma questão de altitude..." são histórias que mostram como as coisas traem os planos e as atitudes, fazendo com que as personagens troquem simetricamente de posição e estado. Em "O policial e o hino da igreja", um vagabundo deseja ser preso sem imaginar como o acaso tornará difícil tal tarefa. "Histórias de uma nota ilícita de dez dólares" é uma fábula sobre as trocas na cidade do ponto de vista impessoal de uma cédula.

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Outro lançamento imperdível é o livro "Antes das primeiras estórias" (Nova Fronteira, 96 páginas, R$ 29,90), de João Guimarães rosa. Os contos são inéditos e foram escritos na juventude do autor. 

No dia 1º de setembro, durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, a editora Nova Fronteira lança Antes das primeiras estórias(Nova Fronteira, 96 páginas, R$ 29,90), de João Guimarães rosa. Trata-se de uma edição que reúne, pela primeira vez, quatro contos da juventude do autor, publicados na revista O Cruzeiro e no Suplemento dos Domingosde O Jornal, de 1929 a 1930. Guimarães Rosa (1908-1967) tinha 20 anos e, recém-formado em Medicina em Belo Horizonte, iniciava sua vida profissional. Também tentava dar os primeiros passos como contista. Entre os textos, constam narrativas de horror, fantasia, suspense e romantismo. Para grande parte dos especialistas rosianos, esses textos são o avesso do Guimarães Rosa conhecido, o escritor do sertão mítico que vive em cada um de nós. “É tudo menos Rosa”, diz o poeta e historiador Alberto da Costa e Silva, amigo de Rosa e organizador das edições portuguesas de sua obra. “Ele parece um escritor de fantasia e suspense, mais parecido com Edgar Allan Poe do que com o Guimarães Rosa.” Ler mais