Literatura é solidão?


Há momentos em que o escritor percebe que, se parasse de escrever, ninguém perceberia. E a esse, sucede-se outro momento ainda mais triste: o de compreender que , se ninguém percebeu que ele parou de escrever, é porque o que escrevia não tinha valor algum, não fazia diferença.
A essa angustiante e angustiada conclusão, sobrepõe-se outra, ainda pior: a de que escrever é um gesto completamente inócuo e onanista.
Não será por isso que são tão abundantes as metáforas a afirmar que a literatura é comunhão, generosidade, doação? (Charles Kiefer)

Adoraria ter escrito este texto, mas de uma forma ou de outra me aproprio dele! O capítulo sobre o tema segue por outros caminhos, mas por mim está pronto bem aí, nesse lugar onde coloquei o ponto final. 
Comprovando que, o que escrevemos é tão somente o que pretendemos dizer, mas o que é lido, isso já é outra coisa... vai depender do contexto de quem está lendo... (eu não já falei sobre isso???)
Ok, deixo como uma pausa em minha escrita. Um momento em que podemos nos lançar no vazio para simplesmente pensar nos porquês de nossa pretensão!
Literatura é solidão. Charles Kiefer afirma, eu me pergunto...
Super indico "Para Ser Escritor", de Charles Kiefer, Editora Leya.
#fica a dica!

Comentários

  1. Oi Joana, desejo a ti, teus familiares e todos os visitantees do teu blog um Feliz Natal. Aproveito para informar que dia 02 de janeiro estreia Urbanascidades 2012, igual mas...diferente.
    Paulo Bettanin.

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  2. Obrigada Paulo!
    Um feliz Natal para você também! No dia 02 estaremos lá, na primeira fila para prestigiar o novissimo Urbanas Cidades!
    beijos

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