Cinco contos inéditos de Fernando Pessoa publicados

Será lançado nesta semana, em Portugal, a coletânea «O Mendigo e outros contos» pela editora Assírio & Alvim. Com introdução  de Ana Maria Freitas, que estuda o espólio do escritor.
É só esperar que em breve encontraremos em nossas livrarias!



Os contos inéditos são: «O Filatelista», «Empresa Fornecedora de Mitos», «A Perversão do Longe», «O Mendigo» e «Num Bar de Londres».Os contos inéditos são: «O Filatelista», «Empresa Fornecedora de Mitos», «A Perversão do Longe», «O Mendigo» e «Num Bar de Londres». Os restantes, reunidos pela primeira vez em livro, foram já publicados em França pela editora La Différence e, em Portugal, pela revista Mealibra, do Centro Cultural do Alto Minho.

Os contos «Memórias de um Ladrão», «Alegações Finais», «O Gramofone» e «O Papagaio» só foram publicados na tradução francesa.

«Nesta área, que agora começa a ser desbravada, pouco tem sido publicado de novo. Esta é a primeira publicação de um conjunto de contos de Pessoa em Portugal», disse à Lusa fonte da editora.

Na introdução, Ana Maria Freitas afirma que, nesta obra, «o leitor vai deparar-se com pequenas narrativas centradas numa ideia ou conceito: questões filosóficas, hipóteses metafísicas, observações sobre a sociedade do seu tempo, temas da tradição esotérica».

«A prosa ficcional do autor é variada e abarca muitos subgéneros narrativos: contos intelectuais, antíteses, contos de raciocínio, crónicas anormais, contos de um doido, contos Íbis, contos fantásticos, novelas policiárias, contos das experiências amorais, contos filosóficos, fábulas para adultos, fábulas para nações jovens, fábulas políticas, histórias fantásticas e de aventuras», escreve a investigadora do Instituto de Estudos sobre o Modernismo, da Universidade Nova de Lisboa.

Os primeiros textos de ficção de Pessoa surgem em «jornaizinhos» manuscritos da sua adolescência, adianta a investigadora que exemplifica: «Em 1902, no n.º 5 de O Palrador, o Dr. Pancrácio, primeira personalidade literária da ficção, apresenta um pequeno conto da sua autoria, intitulado «Desapontamento», com a indicação «Do livro Brancos e Pretos»».

Os contos «Memórias de um Ladrão», «Alegações Finais», «O Gramofone» e «O Papagaio» só foram publicados na tradução francesa.

«Nesta área, que agora começa a ser desbravada, pouco tem sido publicado de novo. Esta é a primeira publicação de um conjunto de contos de Pessoa em Portugal», disse à Lusa fonte da editora.

Na introdução, Ana Maria Freitas afirma que, nesta obra, «o leitor vai deparar-se com pequenas narrativas centradas numa ideia ou conceito: questões filosóficas, hipóteses metafísicas, observações sobre a sociedade do seu tempo, temas da tradição esotérica».

«A prosa ficcional do autor é variada e abarca muitos subgéneros narrativos: contos intelectuais, antíteses, contos de raciocínio, crónicas anormais, contos de um doido, contos Íbis, contos fantásticos, novelas policiárias, contos das experiências amorais, contos filosóficos, fábulas para adultos, fábulas para nações jovens, fábulas políticas, histórias fantásticas e de aventuras», escreve a investigadora do Instituto de Estudos sobre o Modernismo, da Universidade Nova de Lisboa.

Os primeiros textos de ficção de Pessoa surgem em «jornaizinhos» manuscritos da sua adolescência, adianta a investigadora que exemplifica: «Em 1902, no n.º 5 de O Palrador, o Dr. Pancrácio, primeira personalidade literária da ficção, apresenta um pequeno conto da sua autoria, intitulado «Desapontamento», com a indicação «Do livro Brancos e Pretos»».


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