ideia com fundamento incerto...
... e se o mundo não se sintetizar apenas à sorte de amar, mas, amar no sentido completo, se é que existe esse sentido para tão complexa palavra.
Como pode a vida de uma pessoa girar em torno do amor?
E se for, de onde pode partir essa definição de felicidade estando junto com a que traz incertezas?
Como conviver com a ideia de que a realização pessoal só pode vir depois da amorosa. Não é o contrário? Existe alguma fórmula para isso?
Onde, dentro de nós acionamos o botão: ajuda.
Quero que o mundo seja mais que eu mesma, mais do que está localizado bem perto, ou em torno, ou depois, como ondas sonoras que avançam vibrando de forma simples.
E se amar for o resultado de uma investigação e resultado, também, de um investimento em mim mesma? Mas, se o amor puder ser definido por esse lado, quanto valerá?
Se é racional, por que ele é tão atulhado de sentimentos? Será que pode, o sentimento, ser fabricado?
E então o amor não existiria, e só amaria quem soubesse o jogo?
Que é lógico sem ser.
Que é emocional, mas qual emoção?
Como aprender o jogo de ser e não ser, de sentir e não sentir?
Como compreender as regras do jogo onde é preciso não querer para se ter e ter muito, se quiser – e principalmente se quiser muito – um amor com certeza não há jeito de tê-lo, não há jeito de querê-lo.
Como conseguir, sentir e viver esse tão intrincado amor?
Como poderia, também, saber, se podendo amar, tão somente amar, se desvendasse esse labirinto e então ainda há outro a desvendar?
Pois se é que não se ama sozinho, não se precisa de outro para amar?
Então é preciso não somente desvendar os cálculos do amor, como também, encontrar um que ame, ou melhor, que saiba, que, embora queira amar não ame, não possa. E ainda assim o ter, e amar o que não se pode e não o ter, mas ser ele o que receba, embora também não o queira; tenha e troque o amor que não sente, mas intui, goste e tenha, ame e seja o amor que se possa partilhar.
(Joana Cabral)
Como pode a vida de uma pessoa girar em torno do amor?
E se for, de onde pode partir essa definição de felicidade estando junto com a que traz incertezas?
Como conviver com a ideia de que a realização pessoal só pode vir depois da amorosa. Não é o contrário? Existe alguma fórmula para isso?
Onde, dentro de nós acionamos o botão: ajuda.
Quero que o mundo seja mais que eu mesma, mais do que está localizado bem perto, ou em torno, ou depois, como ondas sonoras que avançam vibrando de forma simples.
E se amar for o resultado de uma investigação e resultado, também, de um investimento em mim mesma? Mas, se o amor puder ser definido por esse lado, quanto valerá?
Se é racional, por que ele é tão atulhado de sentimentos? Será que pode, o sentimento, ser fabricado?
E então o amor não existiria, e só amaria quem soubesse o jogo?
Que é lógico sem ser.
Que é emocional, mas qual emoção?
Como aprender o jogo de ser e não ser, de sentir e não sentir?
Como compreender as regras do jogo onde é preciso não querer para se ter e ter muito, se quiser – e principalmente se quiser muito – um amor com certeza não há jeito de tê-lo, não há jeito de querê-lo.
Como conseguir, sentir e viver esse tão intrincado amor?
Como poderia, também, saber, se podendo amar, tão somente amar, se desvendasse esse labirinto e então ainda há outro a desvendar?
Pois se é que não se ama sozinho, não se precisa de outro para amar?
Então é preciso não somente desvendar os cálculos do amor, como também, encontrar um que ame, ou melhor, que saiba, que, embora queira amar não ame, não possa. E ainda assim o ter, e amar o que não se pode e não o ter, mas ser ele o que receba, embora também não o queira; tenha e troque o amor que não sente, mas intui, goste e tenha, ame e seja o amor que se possa partilhar.
(Joana Cabral)
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